Entretanto, algures no mundo dos nossos amiguinhos:
- Estou a morrer.
- De quê? Calor?
- Não, tenho cancro.
- Eish, má onda Sergei.
- Tipo...yah, lol.
domingo, 2 de outubro de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
O Encantador de Cenas
- FREEEEEEEEEESTYYYYYYYYYYYYYYLE MIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNDFUUUUUUUUUUUUUUUUCKKKKKKKKKKK!
Rökiloy salta sem aviso, eclipsando a lua, na direcção do estranho do mato.
- Röki, deixa-te estar. Não me parece que o tipo queira problemas.
Enquanto o Rökiloy se embrulhou numa dança mortífera com a vegetação até embater numa árvore, o Narrador chega-se à frente, com os seus modestos conhecimentos:
- ¿Por qué no? Lo que faltaba era un perro de calle, incluso a tocar la guitarra y nos encantan.
O Gajo e o Rökiloy olham estupidamente para o Narrador, como se nos últimos segundos ele não tivesse dito absolutamente nada.
- Que é?
- É que parece um filme porno homossexual, só isso. Eu falo com o puto: Ohayou coño, danos tu mejor canción!
- Ohayou? Más éssu no és jápúnés?
E antes que os nossos amigos conseguissem dizer 'dia 25 de dezembro é Natal', o chavalo do país da paella e do jamón já estava a tocar uma melodia mágica.
- CORAZON ESPINADO!
Nisto, o Gajo e o Narrador viram-se presos a uma dança parva que não conseguiam controlar. Mas só eles, porque se bem se lembram, o Rökiloy tem o CONTROLO ABSOLUTO DO CORPO E DA MENTE (ou só do corpo), graças ao seu poder, o FREESTYLE MINDFUCK!
- (Ei, não sabia que estes gajos gostavam de música cigana. Acho que também vou dançar para não parecer mal.) - pensou o Rökipiças.
- Haha, eu bem disse ao irmão do filho do tio-avô do pai do Krantz que estes toscos eram fáceis de mais.
- FREEEEEEEEEESTYYYYYYYYYYYYYYLE MIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNDFUUUUUUUUUUUUUUUUCKKKKKKKKKKK! MÊMO NA NUCA!
Num salto acrobático gracioso como o de um elefante voador atlético, o Rökiloy atinge a cabeça do puto incauto com uma bruta patada, deixando-o knocked out e acabando assim com o concerto controlador.
- Salvaste-nos do ataque envenenado da guitarra deste tocador de melodias venenosas Röki. Agora temos que apagar todos os traços de luta, o amanhecer terá que chegar inocente como um escorpião de barriga cheia, descontraído como uma hiena com hemorróidas. Temos que prosseguir na direcção do horizonte!
Rökiloy salta sem aviso, eclipsando a lua, na direcção do estranho do mato.
- Röki, deixa-te estar. Não me parece que o tipo queira problemas.
Enquanto o Rökiloy se embrulhou numa dança mortífera com a vegetação até embater numa árvore, o Narrador chega-se à frente, com os seus modestos conhecimentos:
- ¿Por qué no? Lo que faltaba era un perro de calle, incluso a tocar la guitarra y nos encantan.
O Gajo e o Rökiloy olham estupidamente para o Narrador, como se nos últimos segundos ele não tivesse dito absolutamente nada.
- Que é?
- É que parece um filme porno homossexual, só isso. Eu falo com o puto: Ohayou coño, danos tu mejor canción!
- Ohayou? Más éssu no és jápúnés?
E antes que os nossos amigos conseguissem dizer 'dia 25 de dezembro é Natal', o chavalo do país da paella e do jamón já estava a tocar uma melodia mágica.
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- CORAZON ESPINADO!
Nisto, o Gajo e o Narrador viram-se presos a uma dança parva que não conseguiam controlar. Mas só eles, porque se bem se lembram, o Rökiloy tem o CONTROLO ABSOLUTO DO CORPO E DA MENTE (ou só do corpo), graças ao seu poder, o FREESTYLE MINDFUCK!
- (Ei, não sabia que estes gajos gostavam de música cigana. Acho que também vou dançar para não parecer mal.) - pensou o Rökipiças.
- Haha, eu bem disse ao irmão do filho do tio-avô do pai do Krantz que estes toscos eram fáceis de mais.
- FREEEEEEEEEESTYYYYYYYYYYYYYYLE MIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNDFUUUUUUUUUUUUUUUUCKKKKKKKKKKK! MÊMO NA NUCA!
Num salto acrobático gracioso como o de um elefante voador atlético, o Rökiloy atinge a cabeça do puto incauto com uma bruta patada, deixando-o knocked out e acabando assim com o concerto controlador.
- Salvaste-nos do ataque envenenado da guitarra deste tocador de melodias venenosas Röki. Agora temos que apagar todos os traços de luta, o amanhecer terá que chegar inocente como um escorpião de barriga cheia, descontraído como uma hiena com hemorróidas. Temos que prosseguir na direcção do horizonte!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Prado De Cimento
- Sabem, gostava de sentir paz dentro de mim pelo menos uma vez.
- Não a sentes quando fritas frango?
- Sinto, mas é como...é como se estivesse corrompida...
- Paz corrompida? Não sejam paneleiros! Só sentimos paz quando eliminamos os nossos inimigos, só temos inimigos quando discutimos, só discutimos quando nos sentimos mal connosco.
- Afinal onde queres chegar?
O Gajo manda uma baforada secreta na sua cigarrilha cor de rosa e exclama:
- Não há possibilidade de paz quando o ódio está no nosso sangue...
- Não sejas tão negativo, existem flores, existem bebés bonitos!
- Existem cães que destroem flores, existem piadas sobre bebés mortos!
- Existem cães mortos?
- Também! Aceitem o ódio. Aceitem o ódio dentro de vocês e um dia poderão ter tanto estilo e noção plena da existência como eu.
Rokiloy e o Narrador ficaram fascinados com a convicção do Gajo em todo o seu discurso.
O Gajo era definitivamente o gajo mais cool do universo planetário e as suas palavras entravam nos corpos dos seus amigos como facas de sabedoria rígida, espectaculares.
- É noite. Acampemos.
- Gajo, não é melhor ir para um hotel? Ainda tenho o dinheiro que sobrou das rifas...
- Não. Isso é exactamente o que eles querem que façamos. O Krantz não actua sozinho, centenas de esbirros dele poderão estar a ouvir esta mesma conversa. Tudo é perigoso. Tudo é absoluto e sonhador. A lua aquece, o sol rebenta.
O Gajo parecia cada vez mais nervoso nas suas divagações, a sua segurança era ameaçada com a certeza da maldade que subia do centro do mundo para qualquer local onde estivessem.
- Faremos um fogo! Sim, pessoal? O fogo afasta os maus espíritos! Podemos jogar às cartas também!
- Shh, Roki! Não vês que o Gajo está introspectivo e misterioso? Se ele quiser que façamos algo ele pede-nos, não é assim Gajo?
- É isso mesmo. Roki, faz uma fogueira. Há antigas lendas que dizem que afasta os maus espíritos.
E assim os 3 amigos, muito diferentes entre si, construíram uma bela fogueira sobre o prado do cimento que pisavam. Não falaram de sentimentos, não jogaram às cartas. Sentaram-se em silêncio, simplesmente à espera de demonstrações activas do mundo cruel. Havia medo e pânico. Contido. E olhares secretos.
ATÉ QUE...
- Buenas tardes chicos! Me puedo calientar con ustedes?
- Não a sentes quando fritas frango?
- Sinto, mas é como...é como se estivesse corrompida...
- Paz corrompida? Não sejam paneleiros! Só sentimos paz quando eliminamos os nossos inimigos, só temos inimigos quando discutimos, só discutimos quando nos sentimos mal connosco.
- Afinal onde queres chegar?
O Gajo manda uma baforada secreta na sua cigarrilha cor de rosa e exclama:
- Não há possibilidade de paz quando o ódio está no nosso sangue...
- Não sejas tão negativo, existem flores, existem bebés bonitos!
- Existem cães que destroem flores, existem piadas sobre bebés mortos!
- Existem cães mortos?
- Também! Aceitem o ódio. Aceitem o ódio dentro de vocês e um dia poderão ter tanto estilo e noção plena da existência como eu.
Rokiloy e o Narrador ficaram fascinados com a convicção do Gajo em todo o seu discurso.
O Gajo era definitivamente o gajo mais cool do universo planetário e as suas palavras entravam nos corpos dos seus amigos como facas de sabedoria rígida, espectaculares.
- É noite. Acampemos.
- Gajo, não é melhor ir para um hotel? Ainda tenho o dinheiro que sobrou das rifas...
- Não. Isso é exactamente o que eles querem que façamos. O Krantz não actua sozinho, centenas de esbirros dele poderão estar a ouvir esta mesma conversa. Tudo é perigoso. Tudo é absoluto e sonhador. A lua aquece, o sol rebenta.
O Gajo parecia cada vez mais nervoso nas suas divagações, a sua segurança era ameaçada com a certeza da maldade que subia do centro do mundo para qualquer local onde estivessem.
- Faremos um fogo! Sim, pessoal? O fogo afasta os maus espíritos! Podemos jogar às cartas também!
- Shh, Roki! Não vês que o Gajo está introspectivo e misterioso? Se ele quiser que façamos algo ele pede-nos, não é assim Gajo?
- É isso mesmo. Roki, faz uma fogueira. Há antigas lendas que dizem que afasta os maus espíritos.
E assim os 3 amigos, muito diferentes entre si, construíram uma bela fogueira sobre o prado do cimento que pisavam. Não falaram de sentimentos, não jogaram às cartas. Sentaram-se em silêncio, simplesmente à espera de demonstrações activas do mundo cruel. Havia medo e pânico. Contido. E olhares secretos.
ATÉ QUE...
- Buenas tardes chicos! Me puedo calientar con ustedes?
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